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BRASIL DESBANCA CHINA E SE TORNA NOVAMENTE O MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DA ARGENTINA

BRASIL DESBANCA CHINA E SE TORNA NOVAMENTE O MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DA ARGENTINA

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), no mês de Agosto o Brasil recuperou a liderança na parceria comercial com Argentina, tanto nas exportações quanto nas importações, ultrapassando a China que ocupava esse posto desde o mês de junho/2020. Em comparativo, as exportações brasileiras para a Argentina no mês de agosto somaram US$ 777 milhões, para US$ 604 milhões exportados pelos chineses.

Para relembrar: Devido a pandemia do coronavírus, a parceria comercial entre Brasil e Argentina sofreu impactos que possibilitaram um estreitamento entre as relações da China e Argentina. Enquanto o principal produto da balança comercial brasileira com o país vizinho são automóveis e componentes, a China exporta principalmente a soja e carne bovina, produtos que fazem parte do setor de agricultura argentino e são responsáveis por 10,5 do PIB do país. 

Em abril, A Argentina exportou US$ 509 milhões para os chineses , um aumento de 50,6% ante igual mês de 2019. Para o mercado brasileiro, as exportações somaram US$ 387 milhões, queda de 57,3%. Já as importações continuaram favoráveis ao Brasil, mas os chineses encerram o mês com saldo positivo de US$ 98 milhões no comércio bilateral, e o Brasil teve déficit de US$ 132 milhões. Em virtude deste cenário, em junho, pela 1ª vez a China ultrapassou o Brasil e se tornou o maior parceiro comercial da Argentina. 

Entretanto, os dados do Indec acentuam uma queda no  mercado interno argentino no que diz respeito as importações e exportações – em relação ao Brasil, tiveram uma contração de -24,2%, somando US$ 646 milhões e as importações recuaram -16,0% para US$ 777 milhões; e em relação a China as vendas argentinas tiveram um recuo de -10,8% para um total de US$ 604 milhões, ao mesmo tempo em que as importações, no total de US$ 738 milhões, caíram -16,4%.

No acumulado dos oito meses de 2020, as exportações totalizaram US$ 37,229 bilhões (queda de -11,8%) e as importações atingiram a cifra de US$ 26,245 bilhões), totalizando uma corrente de comércio no valor de US$ 63,474 bilhões (redução de -17,2% comparativamente com o mesmo período de 2019).

Os dados do Indec revelam ainda que os três principais parceiros comerciais da Argentina –Brasil, China e Estados Unidos- em seu conjunto foram o destino final de 32,1% das exportações totais argentinas e responderam por 53,3% das importações realizadas pelo país no mês de agosto.

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